WhatsApp ajuda lojistas a impulsionar os negócios Serviços oferecidos pelas empresas através do WhatsApp, abrangem a todos os aspectos comerciais. É rápido, grátis e faz parte da vida de um bilhão de pessoas em todo o mundo. O difícil é ficar um dia sem acessá-lo, e há especialistas que recomendam até uma certa distância dele, que, em muitos casos, vem substituindo o contato tête-à-tête. O fato é que o WhatsApp, aplicativo de mensagens instantâneas, faz parte da vida contemporânea e acabou assumindo mil e uma outras utilidades. Além de falar com a família e paquerar, dá para alugar roupas ou receber informações privilegiadas dos estabelecimentos dos quais se é cliente. Serviços que usam a ferramenta em sua estratégia de marketing são cada vez mais comuns. A loja de aluguel de luxo Power Look, da empresária Flavia Sampaio, está entre eles. O negócio começou no ambiente on-line, expandiu-se para um espaço físico na Zona Sul e acaba de ganhar um segundo endereço, na Barra, mas continua mantendo a relação com o mundo virtual em primeiro plano. São diferentes canais disponíveis para que os clientes tirem as dúvidas, mas o WhatsApp é o principal deles e, desde que foi implantado, gerou aumento de 30% nos aluguéis de roupas: — O WhatsApp não para! As clientes sempre têm dúvidas, querem saber das novidades e desejam fazer aluguéis pelo aplicativo. Temos uma tabela com informações como modelagem, vestidos que as clientes pretendem alugar e os gostos de cada uma. Além de responder às perguntas delas, sempre alimentamos seus WhatsApps com conteúdos baseados nestas informações — explica Marina Mirales, responsável pelo marketing da Power Look, ressaltando que este tipo de atendimento está disponível “24 horas por dia”. Flavia conta que teve de contratar duas funcionárias exclusivamente para cuidar da relação com a clientela virtual, porque as atendentes da loja já não estavam mais conseguindo dar a atenção ideal aos clientes das lojas físicas devido às interações no aplicativo: — Percebemos que existia uma grande demanda que poderia ser saciada pelo WhatsApp. Nossas consumidoras querem consultoria sobre peças que possam combinar, o vestido ideal para determinada ocasião, o serviço da loja e os termos do aluguel, que pode ser feito diretamente pelo aplicativo. Com isso, temos clientes no Brasil inteiro, e conseguimos fidelizá-las. Amigas estão no grupo do WhatsApp do Ateliê Valentinas – Analice Paron / Agência O Globo O recurso também é oferecido pela estilista Júlia Manhaes, do Ateliê Valentinas. Com lançamentos diários e superconectada com as redes sociais, ela anuncia as novidades em primeira mão para as cerca de 500 clientes incluídas em grupos do WhatsApp criados para atender à demanda da loja. Júlia garante que a estratégia funciona, e calcula que 60% das vendas são concluídas antes de as peças chegarem às araras: — As minhas clientes desejam novidades sempre, e muitas querem saber antes (das demais), então eu mesma visto a peça, tiro uma foto e publico nos grupos. A maioria é vendida imediatamente. Uma das freguesas fiéis é a executiva Andreia Santos, que não gosta de fazer compras da maneira tradicional. Ela costuma adquirir criações do Valentinas quinzenalmente: — A Júlia já sabe o meu tamanho e o meu gosto. Eu não consigo comprar em outro lugar. Não suporto ir ao shopping. Essa ideia do WhatsApp facilitou na hora de comprar e ajuda a fazer amigas. As mulheres do grupo acabam saindo juntas. Andrea Mazuchi, criadora do Spolish Nail Truck, também usa o WhatsApp para se comunicar com as clientes de seu salão itinerante. Ela avisa todos os dias onde estará estacionada. Também divulga promoções e marca horários, no número do salão e em seu pessoal. O aplicativo deu tão certo que a maioria dos serviços é agendada pela ferramenta. — Como estacionamos cada dia em um ponto, tenho grupos de diferentes localidades para avisar às clientes. Assim, elas fazem agendamentos direto pelo WhatsApp. Até tenho um aplicativo só para agendamentos, mas ele está quase em desuso. O WhatsApp impulsionou muito o movimento, e acabei fazendo amizades por causa disso. Inclusive, acabo recebendo mensagens no meu número pessoal também, mas isso não me incomoda — diz. Andrea Rosolino marca horários das clientes pelo aplicativo – Alexandre Cassiano / Agência O Globo Enquanto Andrea Mazuchi, do Spolish Nail Truck, gosta da ideia de ter uma relação próxima com a freguesia e as clientes do Ateliê Valentinas saem para brindar as amizades iniciadas no WhatsApp, a possibilidade de participar de um grupo com centenas de pessoas faz muita gente fugir, já antecipando a enxurrada de mensagens de bom-dia que receberá a cada manhã. Por esse motivo, em vez de criar um grupo, Juliana Monteiro, proprietária da loja Duzani, no BaySide Shopping, optou pela lista de transmissões do aplicativo, que possibilita fazer comunicações individuais. — Eu mimo muito as minhas clientes. Sempre divulgo lançamentos e promoções da marca, mas antes eu fazia isso em grupos, e a interação entre os membros dificultava um pouco a operação. Por isso, atualmente mantenho alguns grupos pequenos, formados por pessoas que não se importam com isso, e, nos outros casos, recorro às listas de transmissões para mandar informações individualmente. Também marco encontros com quem não pode ir até a Barra. Tudo via WhatsApp. A loja pode estar com movimento fraco, mas as vendas estão acontecendo, no meu celular — garante. A empresária também aproveita o aplicativo para manter contato com as consultoras da marca, que vão à casa de potenciais clientes levando peças. O boca a boca é uma importante estratégia para elas, mas, também nesse caso, o aplicativo aparece como instrumento número um para impulsionar as vendas. Apesar das facilidades oferecidas pelo WhatsApp, Juliana já enfrentou problemas pessoais por receber ligações comerciais em seu telefone pessoal. As notificações eram muitas e a qualquer horário, o que atrapalhava sua vida social e amorosa. Para solucionar o problema, radicalizou: cancelou a linha particular. E, agora, só se conecta ao número da loja no aplicativo durante seu horário de funcionamento. Juliana Monteiro usa WhatsApp com as consultoras da marca – Analice Paron
7 dicas para você aprender a fazer negócios com o Whatsapp
Sabemos que hoje a velocidade da comunicação é cada vez mais rápida e o volume de informações que recebemos ao longo do dia – principalmente na internet – é uma coisa que chega a ser espantosa. E-mails, telefonemas (telefone fixo, celular, nextel), sms, redes sociais, skype, artigos, sites de notícias etc. Somos bombardeados o dia inteiro com informações de todas as partes e, a cada dia que passa, vai ficando mais difícil conseguir se concentrar e manter o foco em meio a esse turbilhão de coisas que acontecem ao nosso redor. E como se tudo isso não bastasse, novas tecnologias vão surgindo quase que diariamente, assim como novas redes sociais, novas mídias e também novas formas de comunicação. Temos que estar sempre antenados e nos atualizando constantemente para não ficarmos para trás. Em paralelo a isso, nos vemos cada vez mais obrigados a gerar melhores resultados no campo profissional, vender mais, cumprir metas, aumentar o faturamento das empresas que trabalhamos ou até mesmo da nossa, se destacar em meio a concorrência e por aí vai. Uma vez que os dias estão mais corridos, as informações não param de circular, a concorrência é cada vez maior e o tempo parece ser cada vez mais escasso, o que podemos fazer para conseguir alinhar a correria do dia a dia com essas novas tecnologias que estão disponíveis? E outra, o que podemos fazer para conseguir um maior engajamento dos nossos clientes? Peraí, você falou engajamento? Essa não é uma das palavras mais cobiçadas de um mundo em que as marcas enfrentam cada vez mais concorrência? É ela mesma. O que é necessário fazer para conseguir chamar atenção de nossos clientes ou até mesmo dos nossos prospectos? Para explicar melhor esse assunto quero contar uma história que foi o que me motivou esse artigo. Um dia desses precisava falar com um cliente e a primeira e mais fácil das alternativas foi pegar meu celular e ligar. Tentei algumas vezes mais seu celular só chamava e ele não me atendia. A segunda alternativa foi ligar no telefone fixo da empresa, mas sua secretária disse que ele estava em uma reunião e não podia atender naquele momento, mas que ela deixaria o recado. Passaram algumas horas e ele não me retornava. Tentei então o e-mail, pedindo as informações que precisava e que ele respondesse assim que possível. Bem, o final do dia foi chegando e ainda não tinha conseguido as informações necessárias. Decidi ligar novamente. A história se repetiu e nada de conseguir falar com o bendito. Foi aí que tive um “insight” e decidi enviar uma mensagem no Whatsapp, mesmo sem saber se ele usava ou não esse app. Entrei no aplicativo, procurei seu contato e para minha sorte ele também usava a ferramenta. Escrevi uma mensagem curta apenas solicitando a informação que precisava e depois de alguns poucos minutos a informação que eu tanto necessitava estava na mensagem de resposta que ele me enviou tão rapidamente. Foi então que percebi que a maneira mais fácil de me relacionar com aquele cliente era através do whatsapp, pois ele não parava o dia inteiro na empresa e então não tinha muito tempo para ver e-mail e, como não parava de entrar e sair de reuniões, ele muitas vezes não podia atender o celular. Porém ele sempre costumava entrar no whatsapp para verificar se tinha alguma mensagem. Foi então que comecei a utilizar esse canal de comunicação com ele, pois através deste app eu consigo a sua atenção e consecutivamente um maior engajamento com o nosso relacionamento comercial. A partir desse ocorrido eu comecei estudar melhor esse assunto, pois queria melhorar o relacionamento com alguns clientes e consecutivamente aumentar as minhas vendas. Fui buscar conteúdo na internet sobre esse assunto e percebi que ainda não existe muitas informações a respeito do tema. Porém encontrei um curso super completo de whatsapp marketing, que me ajudou muito e elevou para um patamar muito mais profissional o relacionamento com meus clientes dentro dessa plataforma. Aprendendo a usar o Whatsapp para negócios É claro que como um bom vendedor eu sei que essa estratégia não serve para toda a minha carteira de clientes, pois já tenho uma “certa” experiência em quais são as melhores maneira de se abordar cada contato, como alguns preferem os telefonemas, outros se relacionam melhor por e-mail e até mesmo aqueles que só liberam o pedido caso você os visite. Mas como essa é uma ferramenta relativamente nova – fundada em 2009 mas com crescimento exponencial a partir de 2012 – o primeiro passo seria levantar quais os clientes que utilizam e quais não utilizam, para só depois realizar as abordagens e saber com quais clientes seria mais eficiente a comunicação. Independente disso, iniciei uma pesquisa sobre os dados do mercado mobile no Brasil e encontrei algumas informações importantes, que me levaram acreditar que é possível conquistar e manter clientes por meio de seus dispositivos móveis – celulares e tablets – de uma maneira muito eficiente, já que: São 5 bilhões de usuários no mundo e, no Brasil, mais de 200 milhões de celulares, sendo 22% smartphones, além de 5 milhões de tablets; No final de 2014, o uso da internet móvel ultrapassou o uso da web por desktops; A maioria dos usuários de celulares mantém seus aparelhos ao alcance direto 24 horas por dia; Já se vendem mais smartphones que computadores pessoais; A maioria das pessoas passa mais tempo acessando seus dispositivos móveis que mídias impressas como jornais e revistas; Tendência mais recente, cupons de desconto remetidos para celulares são 10 vezes mais utilizados que os remetidos por meios tradicionais. Com esses dados, se você ainda considera essa ideia apenas como uma tendência está na hora de rever o seu conceito. O mobile marketing é uma realidade para as empreasas e rapidamente está se tornando imprescindível para qualquer tipo de negócio. Porém esse termo mobile marketing ainda é muito recente e precisaria de um outro artigo específico para estudarmos apenas esse assunto. Então vamos voltar o nosso foco do whatsapp para negócios